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segunda-feira, 7 de março de 2011

Mulheres Pioneiras Sud

Eliza R. Snow



Eliza R. Snow foi pioneira, e uma das primeiras presidentes da Sociedade de Socorro (uma organização de mulheres Mórmons), presidente do Hospital Deseret, presidente do Departamento das Mulheres e da Casa de Investidura, e escritora. Ela é considerada uma das maiores mulheres da historia Mórmon.
Enquanto muitas pessoas retratem as mulheres pioneiras Mórmons como mansas e meigas, ninguém nunca a acusou disso. Ela repetidamente protestou essa descaracterização. Um mês antes de a legislatura de Utah devolver as mulheres o direito de voto que tinham perdido quando Utah ganhou o status de estado ela disse:
“Nossos inimigos acreditam que, em Utah, as mulheres são mantidas em um estado de vassalagem – que não permite que elas escolham, mas que são coagidas”. Que absurdo!
Agora eu vou perguntar a essa assembleia de senhoras inteligentes, vocês conhecem algum lugar na face da terra, onde as mulheres têm mais liberdade e onde elas gozam de níveis tão altos e privilégios gloriosos como as mulheres Santos dos Últimos Dias? Não! A própria ideia de uma mulher aqui em um estado de escravidão é um absurdo para o bom senso… como mulheres de Deus, ocupando altas posições de responsabilidade, exercendo funções sagradas – mulheres que não se apresentam como ditadoras, mas como conselheiras de seus maridos, e que, no sentido mais nobre e puro de refinadas mulheres, são verdadeiramente suas ajudantes, não só no falar, porque temos o direito conferido pela humanidade e pela justiça! (quoted in Jaynann Morgan Payne, “Eliza R. Snow: First Lady of the Pioneers,” Ensign, Sep 1973, 62
Historias de seu espirito resoluto são bem conhecidas. Quando o governador Boggs do Missouri ordenou aos Mórmons que saíssem do estado e aprovou a ordem de extermínio, ela o confrontou corajosamente, de um modo que não era comum às mulheres de sua época. Ele disse a ela que isso iria cura-la da sua fé. Ela respondeu que precisaria muito mais do que isso para fazê-lo. Ele ficou surpreso e, humilhado por sua resposta respondeu: “Eu devo confessar, você é um melhor soldado do que eu.” Eliza não se sentiu honrada com seu comentário. Em vez disso, ela disse mais tarde que a menos que ele fosse mais parecido com aqueles com quem ela se relacionava, não poderia considerar aquilo um elogio.
Quando o momento chegou de procurar um novo lar, Eliza corajosamente aprendeu a conduzir bois. Ela sabia como lidar com cavalos, mas achava que os bois eram um pouco mais desafiadores, embora logo ela se tornou hábil como qualquer outro homem. Assim que chegou à Cidade do Lago Salgado, ela morou em uma pequena cabana que era coberta por um teto feito de salgueiros e sujeira. Quando chovia, o teto vazava. Pior ainda, ele abrigava ninhos de ratos e descobriu que estava chovendo ratos e lama dentro da sua casa. Em vez de chorar ou gritar, ela simplesmente abriu um guarda-chuva e se sentou embaixo dele durante toda a noite, rindo de uma situação que segundo ela, era engraçada.
Eliza R. Snow nasceu no dia 21 de janeiro de 1804, em Becket, Massachusetts. Seus pais se tornaram membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecidos como Mórmons, no inicio da igreja, e quatro anos depois, Eliza se converteu em 1835 depois que suas orações pessoais para encontrar a verdade foram respondidas. Depois de se unir a igreja, ela mudou-se para Kirtland, Ohio, onde os Mórmons estavam se reunindo. Ela foi professora em uma escola para moças porque Joseph Smith desejava que elas recebessem uma boa educação. Ela logo convenceu seu irmão Lorenzo a aprender hebraico com ela em uma classe ministrada pelo professor Joshua Seixas, mas seu objetivo era ajuda-lo a conhecer Joseph Smith, a quem Lorenzo já tinha ouvido falar. Ele logo se uniu a igreja e mais tarde se tornou presidente dos Mórmons.
Apesar de receber inúmeros pedidos de casamento, ela manteve-se solteira até esse momento. Ela foi selada (casada pela eternidade) a Joseph Smith como uma esposa plural dois anos antes de ele ser assassinado. Ela foi mais tarde, depois da morte de Joseph Smith, casada com Brigham Young somente para o tempo, isso significa que não foi um casamento eterno. Ele respeitava sua inteligência e habilidades de liderança, frequentemente pedindo seu conselho e designando-a a importantes responsabilidades de liderança. Acreditava-se que ela estava casada com ele apenas para garantir seu bem-estar, e apesar de eles não terem um relacionamento de um casamento tradicional ela sempre se sentava a sua direita na mesa de jantar e na hora da oração, e Brigham sempre a procurava por causa de sua sabedoria. Eliza nunca teve filhos.
Eliza era uma notável poeta e escritora, bem conhecida tanto na igreja como pelo mundo. Muitos de seus poemas se transformaram em musicas. Alguns dos mais populares hinos SUD são de sua autoria, publicou vários livros de poesias nos campos secular e religioso. Ela foi particularmente conhecida por seus escritos teológicos assim como patrióticos. Descendente dos primeiros colonos americanos e de um soldado da Guerra de Independência, ela sempre se interessou em adquirir conhecimentos históricos e governamentais. Ela sempre acreditou que poderia ser patriótica mesmo não concordando com algumas politicas governamentais, como aquelas ilegais feitas contra os Mórmons.
Um de seus mais importantes papéis foi ajudar a criar e a reconstruir a Sociedade de Socorro. Quando as mulheres Mórmons decidiram que precisavam iniciar sua própria organização humanitária, nos moldes daqueles que existiam no mundo, elas se aproximaram de Eliza e pediram a ela que escrevesse sua constituição, já que ela era uma escritora. Ela trabalhou duro e quando estava pronta elas o apresentaram a Joseph Smith para aprovação, ele elogiou-o dizendo que era o melhor que já havia visto. Entretanto, ele disse que algo melhor do que uma constituição. Ele propôs organizar as mulheres da igreja no padrão do sacerdócio, significando que sua organização seria estabelecida nos moldes das dos homens. Enquanto os homens precisam do poder do sacerdócio para ministrar aos outros, ele disse, as mulheres serão capazes de fazê-lo somente com a fé, com certeza um grande elogio a sua visão do que as mulheres são capazes de realizar.
As mulheres se organizaram e a esposa de Joseph Smith, Emma, foi chamada como presidente. Elisa serviu como secretaria. Mais trade, a organização foi dissolvida por um tempo, enquanto a igreja estava sem uma sede e em constante movimento. As mulheres continuaram servindo, é claro, mas informalmente. Em 1866, com os Mórmons estabelecidos em Utah sob a direção de Brigham Young, a Sociedade de Socorro foi reorganizada. Brigham Young pediu que Elisa ajudasse as mulheres de cada ala (congregação) a estabelecer apropriadamente o programa. Ela não foi feita oficialmente presidente Geral da Sociedade de Socorro para toda a igreja até 1880, mas certamente ela exercia esse papel. Ela estudou as notas que havia guardado como secretaria da Sociedade de Socorro em Nauvoo, quando foi organizada pela primeira vez para entender qual era o seu trabalho e usou-as para treinar as novas lideres. Ela ajudou-as a seguir o conselho de Brigham Young de se tornarem autossuficientes, encorajando as mulheres a armazenarem grãos para emergências, criar sua própria seda, e obter treinamento médico. Com esta finalidade, as mulheres eram enviadas a escola de medicina em um tempo onde isso era considerado incomum e um pouco controverso e outras eram treinadas como enfermeiras. Na época de sua morte, Elisa tinha ajudado a organizar mais de 300 Sociedades de Socorro.
As Sociedades de Socorro eram organizações poderosas. Elas faziam mais do que servir refeições aos famintos e cuidar dos pobres, os objetivos gerais concebidos pelas mulheres que iniciaram o programa. Sob a direção de Eliza, elas dispuseram bolsas de estudo para a escola de medicina, trabalharam para o sufrágio feminino (na qual as mulheres Mórmons tinham até que Utah se tornou reconhecido como estado e o governo secular o retirar), dirigiu um hospital e um jornal, e realizou uma série ativismo politico.
Ela também ajudou na organização da Primaria para as crianças e da Organização das Moças. Por causa de sua liderança em todas as organizações dirigidas por mulheres, ela foi informalmente conhecida como a “presidentes” assim como a poeta dos Santos.
Elisa disse algumas vezes que ela não desejava ser famosa ou conhecida, mas também não gostaria de ser esquecida. Embora muitas vezes tenha escrito usando pseudônimos masculinos e trabalhou em silencio, mas ao enfrentar os desafios da vida adulta ela escolheu confiar em si mesmo e aceita-los graciosamente, sempre determinada a colocar Deus sempre acima de seus próprios sentimentos e desejos.

EMMA SMITH
u viajei através dos Estados Unidos falando sobre variados tópicos, alguns religiosos, alguns não. Mas esse ano, eu fui designado a falar sobre Joseph Smith e sua amada esposa, Emma para varias alas de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecidos como Mórmons. A noite passada foi uma dessas noites.
Eu tenho quase 45 anos de idade. Nos primeiros 42 anos de minha vida eu fui ensinado de maneira muita negativa sobre Emma Smith. Não pela minha mãe, e eu não posso identificar quem ensinou isso para mim, mas eu sei que através dos anos eu desenvolvi uma atitude muito negativa sobre ela. Quando eu comecei um estudo aprofundado da sua vida, percebi que ela era terrivelmente incompreendida. Não demorou muito para que me ajoelhasse perante o meu Pai Celestial pedindo perdão pela minha atitude e pedindo a ele que passe a minha mais profunda e sinceras desculpas para Emma. Espero que ela me tenha perdoado.
Em D&C 25:2-3 podemos ler:
Dou-te uma revelação com respeito a minha vontade; e se fores fiel e andares nos caminhos da virtude perante mim, preservar-te-ei a vida e receberás uma herança em Sião.
Eis que teus pecados te são perdoados e és uma mulher eleita, a quem chamei.
O Senhor a descreveu como uma mulher eleita, e na verdade ele foi.
Joseph a chamou de “Minha amada Emma – ela que foi minha esposa, mesmo a mulher de minha juventude, e a escolha do meu coração.” (History of the Church, 5:107)
Não há duvidas em minha mente e no meu coração de que o Senhor não teria escolhido uma mulher sem brilho para ser a companheira do Profeta da Restauração. O Senhor escolheu uma mulher da mesma estatura, coração, mente e espirito para andar com ele na mortalidade, Seu profeta escolhido.
Nascida em 10 de julho de 1804, Emma Hale cresceu em Harmony, Pennsylvania. Sendo um pouco moleca, gostava de praticar canoagem no rio Susquehanna entre outras atividades comuns as crianças, na virada do século 19.
“Emma foi bem educada para uma moça da sua época, e era também uma hábil cavaleira. Foi bem preparada nas artes de fiar, tecelar e costura. Ela gostava de seus irmãos e irmãs, ao longo de sua vida tempestuosa, sempre procuro manter-se em contato com eles. Ela e seu pai gozavam de um vinculo muito próximo desde que era uma garotinha. De acordo com Michael Bartlett Morse, marido da irmã de Emma, Tryal, Isaac presenciaram Emma quando tinha apenas seis anos orando por ele, que o fez abandonar o deísmo e abraçar o cristianismo.” (Anderson, Ancestry and Posterity of Joseph Smith and Emma Hale, pp. 300-304)
Mesmo com a tenra idade de seis anos, Emma sabia que a salvação podia ser encontrada seguindo os passos de Jesus Cristo, não o caminho do deísmo ou do ateísmo. Na época em que conheceu Joseph ela era uma estudante cuidadosa das escrituras e sabia ler e escrever, o que não era comum entre as mulheres da sua época. Ela era habilidosa nas artes da cozinha, limpeza, tecelagem, costura, jardinagem e muito mais. Ela tinha um temperamento alegre e útil, era a menina dos olhos do seu pai. O dia que Joseph a conheceu foi o dia em que sua vida virou em direção a um horror mortal e salvação eterna.
Ela foi fiel ao seu marido-profeta até o dia de sua morte, o que não é comumente conhecido entre os Mórmons. Sim, depois do assassinato de Joseph, ela eventualmente casou com outro homem. Mas ele amou Joseph até a sua morte e ansiava por reunir-se a ele.



Emma Smith: Esposa, Mae, Companheira. Parte 2
Joseph e Emma Hale se conheceram quando Joseph estava dividindo quarto com o seu empregador que era conhecido dos pais de Emma. Durante os dois anos que Joseph viveu lá, ele pediu a mão de Emma em casamento mais de uma vez antes que ela finalmente fugisse com ele para se casar em 18 de janeiro de 1827. Ela foi renegada por sua família, seu pai disse a Joseph:
“Você roubou minha filha. Eu teria preferido segui-la até o tumulo.” (Gracia Jones, Emma and Joseph, Covenant Communications, American Fork, 1999 50)
Conhecida por ter um raciocínio rápido, senso de humor, uma profunda compaixão por seus semelhantes, sua lealdade ao marido, família e Deus, um forte sentimento de ousadia e determinação, alegre e trabalhadora, Emma foi muito adequada para ser a esposa, namorada e companheira do Profeta da Restauração.
Em 22 setembro de 1827, Emma acompanhou Joseph até o Monte Cumorah onde as preciosas placas de ouro das quais o Anjo Moroni havia falado foram entregues ao seu cuidado. Daquele dia em diante, a vida se tornou por muitas vezes perigosa e desesperadora, enquanto Joseph e Emma tentavam proteger e preservar o antigo registro confiado a Joseph para ser traduzido.
Profundamente apaixonados um pelo outro eles tentaram construir uma vida juntos a despeito da constante perseguição. Emma serviu, como professore e estudiosa das escrituras, até ficar gravida e doente para continuar, como escrevente de seu marido na tradução do Livro de Mórmon. Em certo ponto, quando Joseph estava fazendo a tradução, ele parou e então perguntou:
“Emma? Jerusalém possuía muralhas ao redor da cidade?” Quando ela respondeu que sim, ele replicou: “Ah, eu pensei que estava errado.”
Para mim isso indica o quanto ele confiava nela; Joseph a amava honrava e a admirava muito. Martin Harris que seria uma das três testemunhas substituiu Emma como escrevente.
Enquanto Emma permaneceu doente, tanto física quanto emocionalmente, depois do nascimento e morte de seu primeiro filho, Joseph cuidou dela carinhosamente, enquanto estavam de luto pela perda de seu filho. Depois de algumas semanas ele notou que Martin Harris não havia retornado com as 116 paginas do manuscrito traduzido, que havia levado para mostrar a sua amarga e raivosa esposa. Assim que Emma melhorou, ele partiu para a casa de Martin, em Nova Iorque para recuperar as paginas.
Esse foi o inicio de um padrão que continuaria durante todo o seu casamento. Enquanto Joseph cuidava dos detalhes da restauração do reino de Deus sobre a terra, tarefa nada fácil, Emma cuidada para que o amor entre eles continuasse vivo, fazendo sua parte, assim como Joseph fazia a parte dele.
Das placas de ouro, eventualmente traduzidas e publicadas como o Livro de Mórmon, Emma disse:
“As Placas frequentemente estavam em cima da mesa, sem qualquer artifício para escondê-las, enroladas em uma pequena toalha que eu havia dado para envolvê-las. Uma vez eu pude senti-las enquanto estavam sobre a mesa, com o seu contorno e forma. Elas pareciam ser flexíveis como um papel grosso, e faziam um som metálico quando as bordas eram movidas pelo polegar, como se faz às vezes ao folhear com o polegar as paginas de um livro.” (Gracia Jones, Emma and Joseph, Covenant Communications, American Fork, 1999 37)
Isso demonstra a integridade de uma mulher que foi a companheira e colaboradora do profeta da restauração, Joseph Smith Jr. A ela foi ordenado que não visse as placas, e ela não as viu. Juntos, Joseph e Emma combateram todos aqueles que vieram contra eles, levaram a obra do Senhor avante e amaram um ao outro ao atravessarem tudo isso.
Emma Smith: Mulher Eleita Incompreendida
Através da historia Emma Smith acabou sendo incompreendida. Nunca, em nenhum momento de sua vida ela se voltou contra o profeta ou o não apoiou em seu chamado profético.
Em D&C 25:2-3 lemos:
2 Dou-te uma revelação com respeito a minha vontade; e se fores fiel e andares nos caminhos da virtude perante mim, preservar-te-ei a vida e receberás uma herança em Sião.
3 Eis que teus pecados te são perdoados e és uma mulher eleita, a quem chamei.
O próprio Senhor a descreveu como uma mulher eleita, e de fato ela era. Joseph
Joseph a chamou de “Minha amada Emma – ela que foi minha esposa, mesmo a mulher de minha juventude, e a escolha do meu coração.” (History of the Church, 5:107)
Nascida em 10 de julho de 1804, Emma Hale cresceu em Harmony, Pennsylvania. Eles se conheceram quando Joseph estava dividindo quarto com o seu empregador que era conhecido dos pais de Emma. Durante os dois anos que Joseph viveu lá, ele pediu a mão de Emma em casamento mais de uma vez antes que ela finalmente fugisse com ele para se casar em 18 de janeiro de 1827
Profundamente apaixonados um pelo outro eles tentaram construir uma vida juntos a despeito da constante perseguição. Emma serviu, como professore e estudiosa das escrituras, até ficar gravida e doente para continuar, como escriba de seu marido na tradução do Livro de Mórmon. Em certo ponto, quando Joseph estava fazendo a tradução, ele parou e então perguntou:
“Emma? Jerusalém possuía muralhas ao redor da cidade?” Quando ela respondeu que sim, ele replicou: “Ah, eu pensei que estava errado.”
Para mim isso indica o quanto ele confiava nela; Joseph a amava honrava e a admirava muito.
Em 1830 a esposa de sua juventude foi pedido pelo Senhor que organizasse um hinário com o qual os santos pudessem cantar hinos de louvor. Emma cumpriu esse chamado com grande diligencia no prazo de cinco anos. Até os nossos dias o hinário que usamos para cantar ainda contem uma grande parte das canções originais que Emma escolheu.
Uma esposa e mãe devotada, ela seguiu Joseph enquanto se mudavam de estado em estado por causa da perseguição de homens iníquos e corruptos. Enquanto ele estava, primeiro na cadeia de Richmond e depois na cadeia de Liberty, ela cuidava de suas crianças, escrevia fielmente ao seu marido e fazia tudo o que podia para ser a esposa e a mãe que ele precisava que ela fosse.
Emma foi uma esposa e mãe (de seis crianças falecidas e de cinco vivos), professora, escrevente, padeira, cozinheira, jardineira e confidente do profeta de Deus. Mulher eleita? Eu penso que sim.
Em 17 de março de 1842 Emma Hale se tornou a primeira Presidente Geral da Sociedade de Socorro e desenvolveu uma forte organização para mulheres que hoje conta com dezenas de milhares de membros. E que possuiu dois grandes propósitos: Proporcionar alivio aos pobres e necessitados e trazer pessoas a Cristo.
Ela iniciou sua irmandade sob a direção do profeta, seu marido e do Senhor. Hoje ela ajuda as irmãs a:
Aumentar seu testemunho de Jesus Cristo através da oração e estudo das escrituras.
Procurar fortalecimento espiritual ao seguir os sussurros do espirito Santo.
Dedicar a si mesmos para fortalecer o casamento, famílias e lares.
Valorizar a nobreza da maternidade e a alegria na feminilidade.
Se deleitar no serviço e boas obras.
Aprender e amar a vida.
Defender a verdade e a retidão.
Apoiar o sacerdócio como a autoridade de Deus na terra.
Regozijar-se nas bênçãos do templo. Compreender seu destino divino e lutar pela exaltação. – Sociedade de Socorro, www.lds.org
Como podemos menosprezar uma mulher que por meio de seu trabalho duro, dedicação e abnegação nos deu tudo isto? Emma sempre cuidou dos santos doentes e sem casa assim como da família de Joseph.
Antes de Joseph ser tirado dela pela ultima vez, ele abraçou sua esposa e filhos pela ultima vez e pediu a Emma que criasse seus na igreja. E ela prometeu faze-lo.
Apenas dias depois, em 27 de junho de 1844 as 17:45 da tarde, balas de revolveres atravessavam a carne de seu amado esposo e cunhado, o homem que ela havia amado, honrado e seguido através de todos os desafios e tribulações, foi dela arrancado.
Completamente devastada, Emma escolheu não seguir a oeste com os santos e permanecer em Nauvoo para continuar a cuidar de sua sogra, Lucy Mack Smith, e seus cinco filhos a quem ela acreditava que não sobreviveria a viagem.
Ao contrario do que tem sido relatado ao longo dos anos, ela nunca negou Joseph como um profeta de Deus. E ela nunca negou a veracidade do evangelho de que seu marido tinha morrido para restaurar.
Os filhos de Joseph Smith Jr. não foram desviados por sua mãe, mas por seu tio, irmão de Joseph Smith, William (o ultimo irmão vivo de Joseph Smith Jr.), que ajudou a formar a Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, agora conhecida como A Igreja de Cristo, e mais tarde agraciado como Joseph Smith III como líder. Ele acreditava piamente em uma liderança linear, de pai para filho, ao invés de uma liderança escolhida pelo poder de revelação.
A mãe de Joseph disse:
“Eu nunca vi uma mulher em toda a minha vida, que suportaria toda espécie de fadiga e sofrimento, meses após meses, ano após ano, possuindo uma coragem inabalável, zelo e paciência, em tudo o que faz, e eu sei o que ela teve de suportar – ela foi jogada em um oceano de incertezas – ela atravessou tempestades de perseguições e a fúria dos homens e demônios, que teria causado a queda de quase qualquer outra mulher.” (Gracia N. Jones, “Emma Hale Smith,” Ensign, Aug. 1992, 36).
O Senhor disse a Emma em sua benção patriarcal:
“Emma … tu és abençoado pelo Senhor, por sua fidelidade e sinceridade, tu serás abençoada junto com seu marido, e regozijar-se com a gloria que vira sobre ele. Tua alma tem sido afligida por causa da maldade dos homens que tentam destruir o teu companheiro, e que sua alma se apegue a oração pela sua libertação, alegrai-vos, porque o Senhor teu Deus ouviu tua suplica. Estas entristecida pela dureza de coração da casa de teus pais, e tu ansiava pela salvação deles. O Senhor ouvira suas lagrimas e por meio de seus julgamentos fara com que alguns deles vejam sua loucura e se arrependam de seus pecados, mas será por meio da aflição que eles serão salvos. Viveras muitos dias, sim, o Senhor te poupara até quando seja satisfeito e então veras o teu Redentor. Teu coração se alegrara na grande obra do Senhor, e ninguém tomara a tua alegria de ti. Sempre se lembre da grande condescendência do teu Deus em permitir-te acompanhar o meu filho (Joseph), quando o anjo entregou o registro dos nefitas aos seus cuidados … Tu serás abençoada com compreensão, poder para instruir as mulheres, ensine a tua família a retidão e aos teus pequeninos o modo de vida, e os anjos te guardaram e serás salva no reino de Deus, que assim seja, Amém.” Gracia N. JonesEmma and Joseph: Their Divine Mission, American Fork 1999
Nos últimos dias de sua vida, Emma presto seu testemunho aos seus filhos:
“Ela disse a eles que participou dos eventos da Restauração, incluindo ‘a tradução das placas.’ Ela não tinha duvidas de que o Livro de Mórmon era de ‘autoridade divina’ e disse também que a tradução do Livro de Mórmon foi ‘uma obra maravilhosa e um assombro’ segundo ela. Ela afirmou que sabia que o evangelho era verdadeiro e que a Igreja havia sido estabelecida por orientação divina.” (Gracia N. Jones, “Emma Hale Smith,” Ensign, Aug. 1992, 36)
Eu gostaria de adicionar meus sentimentos pessoais a respeito de Emma no qual desenvolvi no curso do meu estudo sobre a sua vida. Eu acredito, com todo o meu coração, que Emma merece o titulo de “mulher eleita.” Eu, junto com muitos outros, a julgava severamente por causa de relatos falsos com os quais eu cruzei na minha juventude. Quando eu comecei a perceber de que como eu estava errado em julgar esta mulher, fiquei devastado. Eu pedi ao meu Pai Celestial para dizer a ela do meu arrependimento e minha tristeza, mesmo a minha tristeza sobre a dureza do meu coração a respeito dela. Eu pedi perdão a ela quando o Espirito me sussurrou que ela havia sido tão mal compreendida. Eu tenho certeza que agora ela esta ao lado de Joseph. Eles estão agora unidos pela eternidade. Eu acredito que seja assim.
Emma foi a escolha do coração de Joseph e, sem duvida, continua a ser assim hoje.

Através da historia Emma Smith acabou sendo incompreendida. Nunca, em nenhum momento de sua vida ela se voltou contra o profeta ou o não apoiou em seu chamado profético.
Em D&C 25:2-3 lemos:
2 Dou-te uma revelação com respeito a minha vontade; e se fores fiel e andares nos caminhos da virtude perante mim, preservar-te-ei a vida e receberás uma herança em Sião.
3 Eis que teus pecados te são perdoados e és uma mulher eleita, a quem chamei.
O próprio Senhor a descreveu como uma mulher eleita, e de fato ela era. Joseph
Joseph a chamou de “Minha amada Emma – ela que foi minha esposa, mesmo a mulher de minhajuventude, e a escolha do meu coração.” (History of the Church, 5:107)
Nascida em 10 de julho de 1804, Emma Hale cresceu em Harmony, Pennsylvania. Eles se conheceramquando Joseph estava dividindo quarto com o seu empregador que era conhecido dos pais de Emma.Durante os dois anos que Joseph viveu lá, ele pediu a mão de Emma em casamento mais de uma vez antesque ela finalmente fugisse com ele para se casar em 18 de janeiro de 1827.
Profundamente apaixonados um pelo outro eles tentaram construir uma vida juntos a despeito daconstante perseguição. Emma serviu, como professore e estudiosa das escrituras, até ficar gravida e doentepara continuar, como escriba de seu marido na tradução do Livro de Mórmon. Em certo ponto, quandoJoseph estava fazendo a tradução, ele parou e então perguntou:
“Emma? Jerusalém possuía muralhas ao redor da cidade?” Quando ela respondeu que sim, ele replicou: “Ah, eu pensei que estava errado.”
Para mim isso indica o quanto ele confiava nela; Joseph a amava honrava e a admirava muito.
Em 1830 a esposa de sua juventude foi pedido pelo Senhor que organizasse um hinário com o qual os santos pudessem cantar hinos de louvor. Emma cumpriu esse chamado com grande diligencia no prazo de cinco anos. Até os nossos dias o hinário que usamos para cantar ainda contem uma grande parte dascanções originais que Emma escolheu.
Uma esposa e mãe devota, ela seguiu Joseph enquanto se mudavam de estado em estado por causa da perseguição de homens iníquos e corruptos. Enquanto ele estava, primeiro na cadeia de Richmond e depois na cadeia de Liberty, ela cuidava de suas crianças, escrevia fielmente ao seu marido e fazia tudo o que podia para ser a esposa e a mãe que ele precisava que ela fosse.
Emma foi uma esposa e mãe (de seis crianças falecidas e de cinco vivos), professora, escrevente, padeira,
cozinheira, jardineira e confidente do profeta de Deus. Mulher eleita? Eu penso que sim.
Em 17 de março de 1842 Emma Hale se tornou a primeira Presidente Geral da Sociedade de Socorro e desenvolveu uma forte organização para mulheres que hoje conta com dezenas de milhares de membros.E que possuiu dois grandes propósitos: Proporcionar alivio aos pobres e necessitados e trazer pessoas a Cristo.
Ela iniciou sua irmandade sob a direção do profeta, seu marido e do Senhor. Hoje ela ajuda as irmãs a:
Aumentar seu testemunho de Jesus Cristo através da oração e estudo das escrituras.
Procurar fortalecimento espiritual ao seguir os sussurros do espirito Santo.
Dedicar a si mesmos para fortalecer o casamento, famílias e lares.
Valorizar a nobreza da maternidade e a alegria na feminilidade.
Se deleitar no serviço e boas obras.
Aprender e amar a vida.
Defender a verdade e a retidão.
Apoiar o sacerdócio como a autoridade de Deus na terra.
Regozijar-se nas bênçãos do templo. Compreender seu destino divino e lutar pela exaltação. – Sociedadede Socorro, www.lds.org
Como podemos menosprezar uma mulher que por meio de seu trabalho duro, dedicação e abnegação nos deu tudo isto? Emma sempre cuidou dos santos doentes e sem casa assim como da família de Joseph.
Antes de Joseph ser tirado dela pela ultima vez, ele abraçou sua esposa e filhos pela ultima vez e pediu aEmma que criasse seus filhos na igreja. E ela prometeu faze-lo.
Apenas dias depois, em 27 de junho de 1844 as 17:45 da tarde, balas de revolveres atravessavam a carne de seu amado esposo e cunhado, o homem que ela havia amado, honrado e seguido através de todos os desafios e tribulações, foi dela arrancado.
Completamente devastada, Emma escolheu não seguir a oeste com os santos e permanecer em Nauvoo para continuar a cuidar de sua sogra, Lucy Mack Smith, e seus cinco filhos a quem ela acreditava que não sobreviveria a viagem.
Ao contrario do que tem sido relatado ao longo dos anos, ela nunca negou Joseph como um profeta deDeus. E ela nunca negou a veracidade do evangelho de que seu marido tinha morrido para restaurar.
Os filhos de Joseph Smith Jr. não foram desviados por sua mãe, mas por seu tio, irmão de Joseph Smith,William (o ultimo irmão vivo de Joseph Smith Jr.), que ajudou a formar a Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, agora conhecida como A Igreja de Cristo, e mais tarde agraciado como JosephSmith III como líder. Ele acreditava ampiamente em uma liderança linear, de pai para filho, ao invés de uma liderança escolhida pelo poder de revelação.
A mãe de Joseph disse:
“Eu nunca vi uma mulher em toda a minha vida, que suportaria toda espécie de fadiga e sofrimento, mesesapós meses, ano após ano, possuindo uma coragem inabalável, zelo e paciência, em tudo o que faz, e eu sei o que ela teve de suportar – ela foi jogada em um oceano de incertezas – ela atravessou tempestades de perseguições e a fúria dos homens e demônios, que teria causado a queda de quase qualquer outramulher.” (Gracia N. Jones, “Emma Hale Smith,” Ensign, Aug. 1992, 36).
O Senhor disse a Emma em sua benção patriarcal:
“Emma … tu és abençoada pelo Senhor, por tua fidelidade e sinceridade, tu serás abençoada junto com teu marido, e regozijar-te com a gloria que vira sobre ele. Tua alma tem sido afligida por causa da maldade dos homens que tentam destruir o teu companheiro, e que tua alma se apegue a oração pela sua libertação,alegrai-vos, porque o Senhor teu Deus ouviu tua suplica. Esta entristecida pela dureza de coração da casa de teus pais, e tu ansiava pela salvação deles. O Senhor ouvira tuas lagrimas e por meio de seus julgamentos fara com que alguns deles vejam sua loucura e se arrependam de seus pecados, mas será por meio da aflição que eles serão salvos. Viveras muitos dias, sim, o Senhor te poupara até quando seja satisfeito e então veras o teu Redentor. Teu coração se alegrara na grande obra do Senhor, e ninguém tomara a tua alegria de ti. Sempre te lembre da grande condescendência do teu Deus em permitir-te acompanhar o meu filho (Joseph), quando o anjo entregou o registro dos nefitas aos seus cuidados … Tu serás abençoada com compreensão, poder para instruir as mulheres, ensine a tua família a retidão e aos teus pequeninos o modo de vida, e os anjos te guardaram e serás salva no reino de Deus, que assim seja,Amém.” Gracia N. JonesEmma and Joseph: Their Divine Mission, American Fork 1999
Nos últimos dias de sua vida, Emma presto seu testemunho aos seus filhos:
“Ela disse a eles que participou dos eventos da Restauração, incluindo ‘a tradução das placas.’ Ela não tinha duvidas de que o Livro de Mórmon era de ‘autoridade divina’ e disse também que a tradução do Livro de Mórmon foi ‘uma obra maravilhosa e um assombro’ segundo ela. Ela afirmou que sabia que o evangelho era verdadeiro e que a Igreja havia sido estabelecida por orientação divina.” (Gracia N. Jones, “Emma HaleSmith,” Ensign, Aug. 1992, 36)
Eu gostaria de adicionar meus sentimentos pessoais a respeito de Emma no qual desenvolvi no curso do meu estudo sobre a sua vida. Eu acredito, com todo o meu coração, que Emma merece o titulo de “mulher eleita.” Eu, junto com muitos outros, a julgava severamente por causa de relatos falsos com os quais eu cruzei na minha juventude. Quando eu comecei a perceber de que como eu estava errado em julgar esta mulher, fiquei devastado. Eu pedi ao meu Pai Celestial para dizer a ela do meu arrependimento e minha tristeza, mesmo a minha tristeza sobre a dureza do meu coração a respeito dela. Eu pedi perdão a ela quando o Espirito me sussurrou que ela havia sido tão mal compreendida. Eu tenho certeza que agora ela esta ao lado de Joseph. Eles estão agora unidos pela eternidade. Eu acredito que seja assim.
Emma foi a escolha do coração de Joseph e, sem duvida, continua a ser assim hoje.
oseph e Emma Hale se conheceram quando Joseph estava dividindo quarto com o seu empregador queera conhecido dos pais de Emma. Durante os dois anos que Joseph viveu lá, ele pediu a mão de Emma emcasamento mais de uma vez antes que ela finalmente fugisse com ele para se casar em 18 de janeiro de1827. Ela foi renegada por sua família, seu pai disse a Joseph:
“Você roubou minha filha. Eu teria preferido segui-la até o tumulo.” (Gracia Jones, Emma and Joseph,Covenant Communications, American Fork, 1999 50)
Conhecida por ter um raciocínio rápido, senso de humor, uma profunda compaixão por seus semelhantes,sua lealdade ao marido, família e Deus, um forte sentimento de ousadia e determinação, alegre etrabalhadora, Emma foi muito adequada para ser a esposa, namorada e companheira do Profeta daRestauração.
Em 22 setembro de 1827, Emma acompanhou Joseph até o Monte Cumorah onde as preciosas placas deouro das quais o Anjo Moroni havia falado foram entregues ao seu cuidado. Daquele dia em diante, a vidase tornou por muitas vezes perigosa e desesperadora, enquanto Joseph e Emma tentavam proteger epreservar o antigo registro confiado a Joseph para ser traduzido.
Profundamente apaixonados um pelo outro eles tentaram construir uma vida juntos a despeito daconstante perseguição. Emma serviu, como professore e estudiosa das escrituras, até ficar gravida e doentepara continuar, como escrevente de seu marido na tradução do Livro de Mórmon. Em certo ponto, quandoJoseph estava fazendo a tradução, ele parou e então perguntou:
“Emma? Jerusalém possuía muralhas ao redor da cidade?” Quando ela respondeu que sim, elereplicou: “Ah, eu pensei que estava errado.”
Para mim isso indica o quanto ele confiava nela; Joseph a amava honrava e a admirava muito. Martin Harrisque seria uma das três testemunhas substituiu Emma como escrevente.
Enquanto Emma permaneceu doente, tanto física quanto emocionalmente, depois do nascimento e mortede seu primeiro filho, Joseph cuidou dela carinhosamente, enquanto estavam de luto pela perda de seufilho. Depois de algumas semanas ele notou que Martin Harris não havia retornado com as 116 paginasdo manuscrito traduzido, que havia levado para mostrar a sua amarga e raivosa esposa. Assim que Emmamelhorou, ele partiu para a casa de Martin, em Nova Iorque para recuperar as paginas.
Esse foi o inicio de um padrão que continuaria durante todo o seu casamento. Enquanto Joseph cuidavados detalhes da restauração do reino de Deus sobre a terra, tarefa nada fácil, Emma cuidada para que oamor entre eles continuasse vivo, fazendo sua parte, assim como Joseph fazia a parte dele.
Das placas de ouro, eventualmente traduzidas e publicadas como o Livro de Mórmon, Emma disse:
“As Placas frequentemente estavam em cima da mesa, sem qualquer artifício para escondê-las, enroladasem uma pequena toalha que eu havia dado para envolvê-las. Uma vez eu pude senti-las enquanto estavamsobre a mesa, com o seu contorno e forma. Elas pareciam ser flexíveis como um papel grosso, e faziam umsom metálico quando as bordas eram movidas pelo polegar, como se faz às vezes ao folhear com o polegar
as paginas de um livro.” (Gracia Jones, Emma and Joseph, Covenant Communications, American Fork, 199937)
Isso demonstra a integridade de uma mulher que foi a companheira e colaboradora do profeta darestauração, Joseph Smith Jr. A ela foi ordenado que não visse as placas, e ela não as viu. Juntos, Joseph eEmma combateram todos aqueles que vieram contra eles, levaram a obra do Senhor avante e amaram umao outro ao atravessarem tudo isso.

Mary Fielding Smith

Mary Fielding Smith foi esposa de Hyrum Smith. Hyrum foi o irmão de Joseph Smith, o primeiro profeta de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, seus membros são conhecidos como os Mórmons. Os irmãos foram assassinados ainda jovens, deixando jovens viúvas e filhos.
Mary Fielding Smith não deixou as dificuldades que tinha enfrentado ou aquelas que enfrentariam no futuro como viúva em uma igreja constantemente ameaçada pela perseguição e morte desanima-la ou destruir sua fé. Ela aceitou que outras pessoas poderiam ser capazes de causar-lhe problemas que ela não podia controlar, ela poderia estar entre um grupo odiado, porém ela ainda poderia controlar uma grande parte de sua vida. Assim como muitas outras mulheres pioneiras, ela demonstrou uma coragem e fé extraordinária mesmo através dos maiores desafios.
Mary não foi deixada sozinha somente para cuidar se seu filho, mas também para ajudar doentes ou deficientes que seu marido cuidava antes de sua morte. Os Mórmons foram forçados a deixarem sua cidade no Illinois. Mary levou sua família para Winter Quarters e então eles se mudaram para Lago Salgado. Muitos de seus familiares já haviam partido na frente em 1847, mas na primavera de 1848, Mary estava determinada a se unir a eles. Ela tinha dois filhos, mas nenhuma outra ajuda real.
Enquanto se preparava para a viagem, ela e seu irmão, Joseph Fielding, viajaram a St. Joseph no Missouri que ficava a 80 km de distancia para comprar mantimentos para o inverno e para a viagem futura ao Vale do Lago Salgado em Utah. Eles compraram dois carroções e duas juntas de bois para cada carroção. Seu filho de nove anos, Joseph F. Smith, que mais tarde se tornaria o presidente dos Mórmons, foi com eles. Era uma viagem muito difícil, cheia de estradas ruins e tempo ruim. Ao retornar a casa eles pararam param acampar ao lado de uma nascente, de onde podiam ver toda a pradaria. Eles observaram um rebanho de gado de corte acampado nas proximidades, então eles decidiram não deixar seu gado solto para não correr o risco de ter o seu gado levado junto com o outro quando aquele grupo partisse. Eles mantiveram seus animais com os jugos e os deixaram pastando. Entretanto, na manhã seguinte, muitos de seus melhores bois haviam desaparecido. Os dois Josephs foram imediatamente procura-los na úmida pradaria. Algumas horas depois eles retornaram, praticamente exaustos, e encontraram Mary ajoelhada em oração. Seu filho mais velho se aproximou dela calmamente e ouviu sua suplica a Deus, pedindo que os bois retornassem e eles pudessem partir em segurança a casa. Quando ela se levantou, ele notou um sorriso tranquilo em sua face, enchendo-o de esperança.
Seu tio não era assim tão esperançoso. Ele disse a Mary que os bois haviam indo embora, provavelmente levados com o gado de corte, apesar dos esforços de mantê-los separados. Mary sorriu e simplesmente disse a eles para fazer o desjejum que ela havia preparado, enquanto ela iria fazer uma pequena caminhada para ver se os encontrava. O seu irmão ficou surpreso. Afinal de contas, eles já haviam passado horas procurando. Como ela poderia encontra-los apenas com uma curta caminhada? Mesmo assim, Mary foi. A pessoa encarregada do gado de corte a viu e foi até ela dizer que tinha visto o gado. E apontou a direção onde o gado poderia estar, porém, para sua surpresa, ela continuou o caminho que estava fazendo, na direção oposta.
O jovem Joseph ficou preocupado pela segurança de sua mãe, e acompanhou seu progresso enquanto comia. Logo ele viu ela se aproximar. Ele e seu tio foram apressadamente encontra-la, John correu e chegou primeiro. Ela apontou para os bois, que haviam ficado presos em uma moita de salgueiros no fundo de uma ravina, completamente ocultos da vista. O filho de Mary sempre se lembrou dessa historia como uma de suas primeiras experiências sobre o poder da oração.
Ela não tinha bois suficientes para puxar os carroções e não possuía dinheiro suficiente para compra-los, mas ele não desistiu de seus planos. Sem bois suficientes, ela rapidamente uniu dois carroções e os enganchou a duas vacas e até bezerros. Eles não eram fortes o suficiente para puxar a carga, ao que parece, mas foi assim que eles montaram. Houve desafios de todos os tipos, incluindo ficarem atolados na lama e lidarem com equipamentos quebrados. Seus bois enfrentaram e lutaram com os morros. Tudo isso aconteceu antes mesmo de chegarem a Elk Horn, onde os Santos, como os Mórmons se chamavam, se reuniam para organizar a viagem em companhias. E quando chegou se apresentou pronta para partir.
Capitão Smith soube que ela tinha sete carroções, mas apenas quatro juntas de bois, vacas e alguns bezerros, e disse a ela que era tolice tentar viajar nessas condições. Ele disse que ela iria acabar sendo um fardo para os homens, que teriam de cuidar e ajudar. No entanto, ela disse com firmeza ao capitão: “Eu irei chegar primeiro ao Vale, e também não pedirei nenhuma ajuda a vocês!”
A primeira coisa que ela fez foi comprar, a credito, mais bois das famílias que não seriam capazes de realizar a viagem naquele ano. Ela estava agora muito mais preparada, mas o capitão, que não tinha senso de humor, não estava satisfeito com a maneira que Mary desafiava seus conselhos ou de haver desafia-lo dizendo que chegaria primeiro ao vale. Ele parecia determinado a certificar-se que sua determinação não se tornasse realidade, tornando a viagem tão desagradável quanto possível. Ela respondeu a isso orando e o ignorando, se recusando a ficar deprimida.
Em um dia extremamente quente, um de seus bois inesperadamente caiu no chão sofrendo de espasmos. Um dos homens que vieram para ver o que havia de errado achara que o boi havia sido envenenado. O capitão rapidamente disse que o boi estava morto e disse que a despeito da resignação ou triunfo eles teriam que descobrir uma maneira de levar Mary e sua família junto com o grupo. Ele então lembrou a ela de que havia dito que ela acabaria se tornando um fardo.
Mary não era de desistir assim tão facilmente. Os Mórmons ensinam que os membros do sacerdócio, que são portados por homens dignos, podem curar através do poder de Jesus Cristo. Eles o fazem por meio de dois ou mais homens que em circulo se posicionam ao redor da pessoa doente, colocando uma gota de óleo consagrado na cabeça da pessoa, e então eles oram pedindo seu restabelecimento ou para que a vontade de Deus seja feita, dependendo do que a pessoa que diz a oração se sinta inspirada ao dizer. Mary lembrando-se disso e pensando que naquela situação desesperadora, onde precisava do boi para cumprir o mandamento de Deus de se reunir no Vale, que Deus poderia também curar o seu boi.
Ela rapidamente encontrou óleo consagrado e pediu a alguns dos homens que dessem ao boi uma benção do sacerdócio ou uma oração normalmente dada aos humanos doentes. Eles concordaram. O momento da oração começou, o boi se levantou e continuou o seu caminho, tão saudável quanto antes.
Enquanto eles cruzavam as Grandes Montanhas, viram o Vale do Lago Salgado pela primeira vez. Eles estavam ansiosos para chegar rapidamente, então a companhia viajou até tarde. Os bois foram soltos para pastar. Entretanto, quando eles se levantaram pela manhã, alguns dos bois de Mary haviam sumido. John o filho de Mary foi procura-los, porque eram essenciais a viagem. Entretanto, o capitão, mesmo sabendo que os bois de Mary haviam desaparecido, ordenou a companhia que saísse mais cedo do que o habitual. Talvez ele houvesse visto uma chance de ter certeza de que ela não poderia cumprir sua promessa de chegar primeiro ao vale. Ele e os outros a deixaram e prosseguirem a viagem, Mary foi deixada sozinha com a sua família para encontrar os bois. Eventualmente, John encontrou os bois e recomeçaram a viagem com a esperança de alcança-los.
No entanto, as coisas não estavam sendo nada fáceis para o capitão. Uma terrível tempestade surgiu, ele e os outros começaram a ficar assustados, e a companhia se recusou a continuar a viagem. Eles foram obrigados a soltar o gado e se abrigar. O gado se espalhou em todas as direções, assim, quando a tempestade passou, a companhia foi forçada a ir à busca do próprio gado. Como eles estavam atrás do gado, Mary e sua família continuou em frente, e não esperaram por eles. Ela chegou ao vale 20 horas antes do detestável capitão e do resto da companhia.

Julie B. Beck
A irmã Julie B. Beck foi chamada presidente Geral da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em 2007. A reconhecida e ordenada líder de mais de 5.000.000 de mulheres ao redor do mundo, é graduada pela Universidade de Brigham Young, tem 10 irmãos e irmãs, é descendente de um antigo governador de Utah, Norman Bargerter, e é uma amorosa esposa e mãe de três filhos e avo de oito.
A irmã Beck é também a mulher que acabou de convocar as mulheres Mórmons às armas, por assim dizer. Ao receber esse chamado ela disse:
“Minhas queridas irmãs, ao receber essa enorme responsabilidade com uma oração em meu coração. Eu presto meu testemunho da verdade do evangelho restaurado de Jesus Cristo. O Salvador é nosso líder e exemplo, nossa rocha, nossa força e nosso advogado. Em qualquer parte em que posso trabalhar para ajudá-lo e o seu profeta ordenado é uma bênção na minha vida. Eu sempre tive um grande amor e respeito para com as irmãs desta sociedade, e acredito que as mulheres desta Igreja são as melhores, as mulheres mais capazes do mundo. Por favor, saibam do meu amor por vocês, as mulheres magníficas desta Igreja.” (Julie B. Beck, “What Latter-day Saint Women Do Best: Stand Strong and Immovable,” Ensign, Nov 2007, 109–12)
Dos poucos detalhes biográficos disponíveis sobre ela, eu vejo uma mulher de convicção, força, amor e capacidade. Ela aceitou o mais importante chamado do Senhor, ela jogou os ombros para trás e simplesmente disse, metaforicamente falando, “O que queres que eu faça Senhor?”
As mulheres as quais ela foi chamada a liderar, ela disse:
“A fim de fazer a nossa parte como mulheres sob o plano do Senhor, devemos permanecer firmes e inamovíveis na fé, forte e imóveis na família, e forte e imóveis em servir. Devemos primar nestas três áreas importantes que nos diferenciam como discípulos do Senhor. Através da Sociedade de Socorro nós praticamos sermos discípulos de Cristo. Nós aprendemos o que Ele quer que nós aprendamos, fazemos o que Ele quer que façamos, e nos tornemos o que Ele quer que nos tornamos. Quando nos reunimos com esse foco, o trabalho da Sociedade de Socorro é relevante qualquer que seja sua situação, se você tem 18 ou 88 anos, solteirona ou casada, tenha filhos ou não, ou se você vive em Bountiful, Utah, ou Bangalore, na Índia.” (Julie B. Beck, “What Latter-day Saint Women Do Best: Stand Strong and Immovable,” Ensign, Nov 2007, 109–12)
Ela lidera todas as mulheres Mórmons de 18 a 120 anos.
Fé? As mulheres do Senhor há muito tempo tem sido chamadas para permanecerem firmes contra as investidas do mundo. Para liderar, guiar e moldar os homens e mulheres que irão levantar o estandarte e continuar avante em nosso encargo de pregar o evangelho de Jesus Cristo em cada canto do mundo. 202 anos atrás, próximo ao dia, em que o profeta da restauração, Joseph Smith Jr. nasceu, os homens começaram a pegar a estrada, o mar ou o ar para andar em todas as terras e ensinar o evangelho a todos os que desejarem ouvir a palavra de Deus. Em nossos dias, continuamos a andar de porta em porta, a terra a terra, mas também somos abençoados com a tecnologia de todo tipo para divulgar o evangelho mesmo para todos os cantos do mundo.
O Senhor pediu aos homens e mulheres da Igreja a assumir essa responsabilidade desde antes da fundação do mundo. Nós concordamos se fossemos abençoado com o evangelho de Jesus Cristo em nossas vidas, nós deveríamos gritar ao mundo. Viveríamos como emissários. Nós iriamos nos comportar como seguidores de Jesus Cristo.
A irmã Beck nos lembrou dessa responsabilidade sagrada quando discursou na Conferencia Geral de novembro de 2007. Ela disse:
Que diferente o mundo e esta Igreja seriam se todas as irmãs santos dos últimos dias com excelência fizesse, renovasse e guardasse seus convênios; se cada irmã digna de uma recomendação para o templo o frequentasse com mais frequência, se cada irmã estudasse as escrituras e as doutrinas de Cristo e as conhecesse tão bem que ela poderia ensinar e defender essas doutrinas, em qualquer tempo ou lugar. Pense em nossa força combinada se cada irmã sinceramente orasse a cada manhã e noite ou, melhor ainda, orasse incessantemente, como o Senhor ordenou. Se cada família fizesse a oração familiar e uma noite familiar uma vez por semana, estaríamos mais fortes. Se cada irmã fosse autoconfiante o suficiente para ser capaz de dar livremente de seus conhecimentos, talentos e recursos e se cada irmã refletisse aquilo que diz e aquilo que usa, seriamos por certo inamovíveis.” (Julie B. Beck, “What Latter-day Saint Women Do Best: Stand Strong and Immovable,” Ensign, Nov 2007, 109–12)
Irmã Beck aceitou o convite dos profetas do passado que pediram as mulheres da Igreja se tornarem teólogos, inamovíveis no entendimento e fé em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e seu evangelho.
Nós podemos fazer isso. . . E mulheres de Deus, sejam elas mórmons, católicos, batistas, metodistas, protestantes ou de outras seitas cristãs, aceitem o chamado de criar suas famílias com os princípios de Jesus Cristo como seu fio condutor.
As mulheres mórmons sabem eu fui chamada por Deus para essa responsabilidade, por intermédio de Seus profetas e dos líderes da Igreja, Julie B. Beck nos fez lembrar mais uma vez, é hora de assumir nosso padrão e saber o que professamos crer, nos vestindo condizente como as filhas de um Deus amoroso e compassivo, e comportar-se como os discípulos de Cristo devem se comportar. Nós simplesmente temos a fé que podemos fazer o que foi-nos pedido e então devemos agir de acordo com essa fé.
Família? Nós, como os mórmons, sabemos que, para salvar o mundo temos de salvar a unidade familiar. A unidade familiar é o centro a partir do qual as eternidades fluem do passado para o futuro. É tão importante que o profeta do Deus vivo, Gordon B. Hinckley, e do Quórum dos Doze Apóstolos publicaram uma proclamação, da parte do Senhor, para o mundo. Deste direito sagrado que o Senhor deu aos filhos de Deus, Irmã Beck disse:
“O único lugar que as mulheres SUD vão aprender toda a verdade sobre o seu papel indispensável no plano de felicidade está nesta Igreja e sua doutrina. Sabemos que no grande conflito pré-mortal, ficamos ao lado de nosso Salvador, Jesus Cristo, para preservar nosso potencial de pertencer a uma família eterna. Sabemos que somos filhas de Deus, e sabemos o que estamos a fazer. As mulheres podem encontrar a verdadeira felicidade, quando entendem e deliciam-se com seu papel único no âmbito do plano de salvação. As coisas que as mulheres podem e devem fazer são ensinadas sem desculpas aqui. Acreditamos na formação de famílias eternas. Isso significa que acreditamos em se casar. Sabemos que o mandamento de multiplicar e encher a Terra continua em vigor. Isso significa que acreditamos em ter filhos. Temos fé que com a ajuda do Senhor podemos ser bem sucedidas na criação e ensino de crianças. Estas são as responsabilidades vitais no plano de felicidade, e quando as mulheres abraçam essas funções com todo o seu coração, elas são felizes! Conhecer e defender a verdade sobre as famílias é o privilégio de cada irmã nesta Igreja. Porque as famílias são eternas, não podemos dar ao luxo de ser casual ou complacente sobre os relacionamentos.” (Julie B. Beck, “What Latter-day Saint Women Do Best: Stand Strong and Immovable,” Ensign, Nov 2007, 109–12)
Fortes e inamovíveis, como ela nos pediu ser, a irmã Beck declarou ao mundo inteiro que não vai pedir desculpas pelo que somos e naquilo que acreditamos. Eu apoiá-la nisso, de forma inequívoca. Nós podemos nos manter firmes, como irmãs no evangelho de Jesus Cristo, irmãs em Sião (um só coração e uma finalidade) e declarar ao mundo que não seremos desvalorizadas. Nós não vamos recuar. Nós não seremos ignoradas.
Criaremos nossos filhos para Deus. Teremos casas de luz e de justiça. Nós viveremos nossas vidas de acordo com os ditames de nossa consciência e do Evangelho de Jesus Cristo. Vamos honrar nossos convênios e promessas. E não virar as costas a essas coisas que sabemos que são os nossos privilégios e deveres sagrados.
Auxilio? A fim de levar para casa o propósito da Sociedade de Socorro, a irmã Beck citou um profeta e um apóstolo:
“A palavra auxilio significa “levantar, clarear.” Significa “erguer [para cima].” “A idéia é” levantar (alguém) fora dos problemas”. Nosso serviço e o auxílio que oferecemos são um sinal de que somos discípulos do Senhor e somos membros da Sua Igreja restaurada. É um privilégio fazer parte desta organização mundial para as mulheres, cujo nome descreve o que estamos destinados a fazer: prestar socorro.
Joseph Smith disse que as mulheres desta Igreja foram organizadas para prover “o alívio aos pobres, aos miseráveis, a viúva e o órfão, e para a pratica de todos os propósitos benevolentes” e não “apenas para auxiliar os pobres, mas para salvar almas. “Esse esforço de auxilio foi ainda definido pelo Élder John A. Widtsoe (apóstolo) como” alívio da pobreza, o alívio da doença, o alívio de dúvida, o alívio da ignorância de tudo o que impede a alegria e o progresso da mulher. “
Não obstante os esforços de socorro importantes do passado, o trabalho maior e mais importante para as mulheres da Igreja ainda está por vir. A terra deve ser preparada para receber o Senhor Jesus Cristo, e temos de ajudar com esta preparação em meio a guerras, tumultos, calamidades naturais, e um aumento do mal. Não houve um momento na história do mundo, quando um esforço de ajuda em larga escala era mais necessário. Porque nós somos discípulos de Jesus Cristo e fizemos convênios com Ele, e já estamos comprometidos por convênio a participar nesse esforço de socorro. (Julie B. Beck, “What Latter-day Saint Women Do Best: Stand Strong and Immovable,” Ensign, Nov 2007, 109–12)
Foi nos dado um direito sagrado e fundamental na preparação das nossas famílias, da Igreja e do mundo para a segunda vinda de Jesus Cristo. Nosso papel como as mulheres não é um papel pequeno ou médio. Nossos direitos não são de pouca importância, mas, como têm sido apontados pelos profetas, apóstolos e líderes escolhidos e ordenados por Deus, Julie B. Beck, que nos foi dado um grande trabalho a fazer e que não pode ser ignorado ou negado.
Fomos convocadas a um chamado às armas pela Irmã Beck e eu, por exemplo, responderei essa chamada. O padrão foi estabelecido em minha casa e eu servirei ao Senhor meu Deus, em qualquer coisa em que Ele me chamar.
Convido-vos a ler o discurso completo, O Que as Mulheres SUD Fazem de Melhor: Permanecer Firmes e Inamovíveis, para as mulheres Mórmons de todo o mundo. Ela ilumina e encanta, motiva e, especificamente, da detalhes de como realizar cada uma dessas coisas.
Estou muito satisfeita com a nossa nova líder. . . Eu acredito que ela vai chamar as mulheres da Igreja para combater de maneira que não ouvimos recentemente.

O Legado Duradouro da Sociedade de Socorro
Presidente Henry B. Eyring
Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência


A história da Sociedade de Socorro está gravada em palavras e números, mas a sua herança é passada de coração a coração.
Sou grato por estar com vocês aqui, hoje à noite. Expresso a vocês o amor e a gratidão do Presidente Monson e do Presidente Uchtdorf. Desde sua fundação, em 1842, a Sociedade de Socorro tem sido abençoada com os cuidados e com a amorosa supervisão do profeta de Deus. Em Nauvoo, Joseph Smith instruiu as líderes e as irmãs que ali se reuniram.
Sabendo da gloriosa história que vocês têm, senti o peso do convite do Presidente Monson para lhes falar. Em uma daquelas primeiras reuniões da sociedade, o Profeta Joseph Smith surpreendeu o Bispo Newel K. Whitney, pedindo-lhe que falasse em seu lugar. O Bispo Whitney disse que viera com a alegre esperança de que seria ensinado pelo Profeta. Compreendo o sentimento de decepção que ele teve, e que talvez vocês tenham também.
Assim, perguntei ao Presidente Monson, enquanto me preparava para este momento, o que achava ser mais útil para vocês ouvirem. O que ele disse confirmou as impressões que eu já tivera enquanto estudava e orava.
Falarei esta noite sobre o grande legado deixado a vocês pelas irmãs que as precederam na Sociedade de Socorro. A parte do alicerce que elas estabeleceram para vocês, e que me parece a mais importante e duradoura, é que a caridade está na essência da sociedade e deve penetrar o coração e fazer parte da própria natureza de cada irmã. A caridade significava para elas muito mais que um sentimento de benevolência. A caridade nasce da fé no Senhor Jesus Cristo e é um efeito de Sua Expiação operando no coração das irmãs. Existem muitos grupos de mulheres caridosas que praticam o bem. Há muitas que têm extraordinários sentimentos de piedade pelos desafortunados, pelos doentes e pelos necessitados. Mas esta organização é ímpar e tem-no sido desde o princípio.
O núcleo do alicerce que aquelas extraordinárias irmãs criaram é “a caridade nunca falha”.1 Esse núcleo que as apoiava no princípio e durante o grande período que se seguiu, as apoia agora em uma nova época e apoiará a Sociedade de Socorro nos tempos futuros.
Esta sociedade é composta de mulheres cujos sentimentos de caridade nascem de corações modificados durante o processo de qualificação e pela realização e cumprimento dos convênios oferecidos apenas na verdadeira Igreja do Senhor. Os sentimentos de caridade que elas têm procedem Dele, por meio da Expiação. Seus atos de caridade são guiados por Seu exemplo. Devem-se à gratidão por Seu infinito dom de misericórdia e pelo Santo Espírito, que Ele envia para acompanhar Seus servos em suas missões de misericórdia. Por causa disso, elas fizeram e fazem coisas incomuns para o próximo e sentem alegria, mesmo quando as suas necessidades são grandes.
A história da Sociedade de Socorro está repleta de relatos sobre esse serviço extraordinário e abnegado. Nos terríveis dias de perseguição e privações, quando os fiéis se mudaram de Ohio para o Missouri, Illinois, e depois de atravessar os desertos rumo ao oeste, as irmãs, em meio a sua pobreza e dor, cuidavam do próximo. Vocês chorariam, como eu chorei, se eu lesse agora alguns dos relatos de sua história. Seriam tocadas pela generosidade delas, mas seriam ainda mais tocadas por reconhecerem a fé que as ergueu e susteve.
Elas passaram por diversas circunstâncias. Todas enfrentaram as provações e os sofrimentos da vida. Sua determinação nascida da fé em servir ao Senhor e ao próximo levou-as a enfrentar as tormentas da vida em vez de contorná-las. Algumas eram jovens e outras, mais velhas. Eram de diferentes lugares e povos, assim como vocês, hoje. Mas tinham um só coração, um só pensamento e uma só intenção. Estavam determinadas a ajudar o Senhor a edificar Sua Sião, onde haveria para elas a alegre existência descrita de modo tão vívido no Livro de Mórmon. Vocês devem lembrar-se de algumas das passagens de 4 Néfi que elas traziam no coração, onde quer que o Senhor as conduzisse em sua jornada para Sião:
“E aconteceu que no trigésimo sexto ano todo o povo de toda a face da terra foi convertido ao Senhor, tanto nefitas como lamanitas; e não havia contendas nem disputas entre eles; e procediam retamente uns com os outros.
E tinham todas as coisas em comum; portanto não havia ricos nem pobres nem escravos nem livres, mas eram todos livres e participantes do dom celestial. (…)
E aconteceu que não havia contendas na terra, em virtude do amor a Deus que existia no coração do povo”.2
Aquelas primeiras irmãs da Sociedade de Socorro não viveram numa época idílica, mas o amor a Deus habitava em seu coração. Esse amor, e elas mesmas, permaneceram firmes durante a jornada para o oeste e também nos anos que se seguiram. Devido a circunstâncias difíceis, por quase quatro décadas a Sociedade de Socorro deixou de funcionar como organização presente em toda a Igreja. Mas, em 1868, Brigham Young chamou Eliza R. Snow para ajudar os bispos a organizarem a Sociedade de Socorro. Ela foi chamada para ser a segunda presidente geral da Sociedade de Socorro em 1880. O registro da Sociedade de Socorro mostra que, quando os líderes orientaram as irmãs em toda a Igreja a iniciarem novamente o trabalho formal da Sociedade de Socorro, descobriram que a caridade no coração delas não havia diminuído. Elas continuaram a estender as mãos misericordiosas aos necessitados. Para aquelas que continuaram fiéis a seus convênios, o dom da caridade — o puro amor de Cristo — havia permanecido. Elas ainda o possuíam.
Nos anos que se seguiram, a Sociedade de Socorro cresceu em número e em força para servir aos necessitados. Sob a liderança de mulheres de grande visão e capacidade, a Sociedade de Socorro tomou a dianteira ao iniciar serviços de caridade, que não existiam na fronteira, para os necessitados. Criaram um pequeno hospital. Apoiaram as mulheres que iam para o leste em busca de treinamento médico para trabalhar no hospital. Esse foi o início de um dos grandes sistemas hospitalares dos Estados Unidos.
Elas deram início a programas que, com os anos, tornaram-se os programas mundiais de Serviços Familiares SUD. Criaram um sistema de armazenamento de grãos tão eficaz que conseguia atender ao pedido de ajuda do governo federal numa época de guerra e crise. Deram início ao que se tornou a Primária e ao que veio a ser a organização das Moças na Igreja. Fundaram sua própria revista feminina e se tornaram uma das maiores organizações femininas do mundo. Faziam parte também da liderança de organizações femininas dos Estados Unidos.
A Sociedade de Socorro teve um papel central quando a Igreja começou a desenvolver sua capacidade de oferecer auxílio humanitário no mundo todo. Ao visitarem Utah, os líderes das nações expressam respeito e admiração pelo que a Igreja tem feito pelos pobres e pelas vítimas de guerras e catástrofes naturais no mundo todo. Essas notáveis dádivas aos filhos de Deus são parte do duradouro legado da Sociedade de Socorro.
O Profeta Joseph Smith disse à Sociedade de Socorro, em suas primeiras reuniões, que essas coisas notáveis seriam o resultado de seu serviço fiel. Ele disse que rainhas viriam para aprender esse serviço e fazer parte dele.3 Eu testemunhei o cumprimento dessa profecia. E consigo discernir, com base nos registros, que uma promessa escriturística para aqueles que servem ao Senhor em Sua obra foi também feita às pioneiras da Sociedade de Socorro. Essa promessa, dada por meio do Profeta Joseph Smith, está registrada na seção 88 de Doutrina e Convênios. Fala sobre os que serão chamados para servir com Ele em épocas sucessivas:
“E disse ao primeiro: Vai e trabalha no campo; e na primeira hora procurar-te-ei e contemplarás a alegria de meu semblante.
E disse ao segundo: Vai também para o campo e, na segunda hora, visitar-te-ei com a alegria de meu semblante.
E também ao terceiro disse: Visitar-te-ei;
E ao quarto e assim por diante, até o décimo segundo.
E o senhor do campo foi até o primeiro na primeira hora e permaneceu com ele toda aquela hora; e ele alegrou-se com a luz do semblante de seu senhor.”4
Fica claro, pelo registro que deixaram, que aquelas mulheres do primeiro período da Sociedade de Socorro sentiram a alegria prometida pelo Senhor. Ele estava no trabalho com elas. Ele fez progredir o trabalho e elas sentiram alegria e luz.
Mas o Profeta Joseph previu que outra época se seguiria. Ele viu as grandiosas obras que elas edificariam nos primeiros anos. Mas ele também disse que elas deveriam servir, abençoar e cuidar dos que lhes eram próximos e que conheciam pessoalmente.
Após um período alegre de serviço para a Sociedade de Socorro, o Senhor as conduziu a outra época, longe dos campos que haviam plantado de modo tão esplêndido. Foi difícil para os homens fiéis que herdaram, por exemplo, o sistema hospitalar trabalharem com base no alicerce construído pela Sociedade de Socorro. O Senhor, por meio de Seus profetas, tornou claro que os Seus servos no sacerdócio podiam confiar a outras pessoas o encargo de manter e edificar aquele extraordinário centro de bondade. E assim, a Igreja abriu mão de seus maravilhosos hospitais.
Conheço e admiro os homens que sentiram a alegria de servir naquele sistema hospitalar. E vi que reconheceram que a alegria lhes veio porque trabalhavam com o Senhor, não por causa das próprias realizações. Assim, eles sorriram e alegremente abriram mão do que haviam construído. Tinham fé que o Senhor vira maior necessidade de seu serviço em outra parte, em outros campos e em outra época.
Uma parte preciosa de seu legado na Sociedade de Socorro é essa mesma fé que estava no coração das líderes e das irmãs da Sociedade de Socorro. O Senhor sabia que os grandes talentos delas seriam necessários em outra época e onde elas encontrariam uma alegria ainda maior do que a que tiveram nos maravilhosos empreendimentos benevolentes que haviam iniciado e construído.
A Igreja cresceu e se espalhou pelo mundo todo. Os serviços que a Sociedade de Socorro havia criado, começaram a exigir recursos financeiros de grande monta e constante supervisão em uma Igreja em expansão e em um mundo cada vez mais conturbado. A administração de programas centralizados e grandes teria limitado as oportunidades de líderes e irmãs da Sociedade de Socorro sentirem a alegria de servir a outra pessoa pelo Senhor e com o Senhor.
O Senhor havia preparado uma oportunidade para essa nova época. O único sistema que poderia prover auxílio e consolo em uma Igreja tão grande e em um mundo tão variado seria por meio do serviço individual a pessoas necessitadas que estejam mais próximas. O Senhor sabia que seria assim, em vista do início que teve a Sociedade de Socorro.
Ele estabeleceu um padrão. Duas irmãs da Sociedade de Socorro aceitam o chamado do Senhor de visitar uma terceira irmã. Isso foi assim desde o início. As líderes da Sociedade de Socorro organizaram irmãs que elas sabiam que teriam fé para prestar serviço de solidariedade quando isso estivesse além das forças de duas professoras visitantes designadas. O trabalho era feito perto de casa, entre pessoas conhecidas. As irmãs ensinam o evangelho nas reuniões locais e prestam testemunho do Salvador e da Restauração. As filhas cuidam das próprias mães. As mães ouvem, ensinam e cuidam das filhas.
As irmãs da Sociedade de Socorro sempre tiveram a confiança dos pastores locais do sacerdócio. Todo bispo e todo presidente de ramo tem uma presidente da Sociedade de Socorro na qual pode confiar. Ela tem professoras visitantes que conhecem as provações e as necessidades de cada irmã. Por meio delas, a presidente pode conhecer o coração das pessoas e das famílias. Ela pode atender a necessidades e ajudar o bispo em seu chamado de nutrir pessoas e famílias.
Uma maravilhosa parte da herança da Sociedade de Socorro fica evidente no modo como o sacerdócio sempre demonstra respeito e, em troca, é respeitado pela Sociedade de Socorro. Eu, assim como vocês, já vi isso. O bispo de minha família disse-me, tempos atrás, com um sorriso: “Por que é que, quando vou até uma pessoa necessitada da ala, sua esposa sempre parece ter estado lá antes de mim?” Todo bispo e presidente de ramo — mesmo com pouca experiência — já sentiu a gentil alfinetada do exemplo inspirado das irmãs da Sociedade de Socorro. Elas nos ajudam a lembrar que, para todos, tanto mulheres como homens, não haverá salvação sem serviço solidário.
Aquelas entre vocês que são um pouco mais velhas lembram-se do Presidente Marion G. Romney citando esta escritura, quando disse que estava tão determinado quanto as irmãs, a ser fiel ao prestar esse serviço solidário. Ele citou o rei Benjamim: “E agora, por causa das coisas que vos disse — isto é, para conservardes a remissão de vossos pecados, dia a dia, a fim de que andeis sem culpa diante de Deus — quisera que repartísseis vossos bens com os pobres, cada um de acordo com o que possui, alimentando os famintos, vestindo os nus, visitando os doentes e aliviando-lhes os sofrimentos, tanto espiritual como materialmente, conforme as carências deles”.5
A razão de o Presidente Romney ter sorrido, se me lembro bem, foi ele ter dito que realmente queria ter seus pecados perdoados. Assim ele achava que se juntaria às irmãs em cada ato de serviço solidário que pudesse.
Agora é hora de falar sobre o que precisam fazer para passar esse legado maravilhoso e sagrado da Sociedade de Socorro para aquelas que virão depois de vocês. Isso exigirá coisas pequenas e simples. Lembrem-se apenas de que o legado é passado de coração para coração. A caridade, o puro amor de Cristo, faz parte da poderosa mudança no coração que o Senhor promete a Seus discípulos fiéis. Assim, não é difícil ver as coisas simples que vocês podem e devem fazer para passar adiante esse legado.
Por exemplo, toda vez que você e sua companheira se prepararem para sair como professoras visitantes, precisam apenas lembrar-se do que constituirá o sucesso. Será mais do que chegar à porta. Será mais do que dar a mensagem. Será mais do que perguntar como podem ajudar. Talvez o sucesso só venha depois de muitas visitas. Talvez não vejam neste mundo a comprovação de que tiveram sucesso, mas podem sentir pelo Espírito se estão no caminho certo.
Conversei com uma irmã da Sociedade de Socorro sobre uma visita que ela havia feito. Ela visitara uma mulher que pouco tempo depois perdeu o marido de modo repentino e trágico. Nos últimos anos, a mulher tinha tido apenas contato intermitente com a Sociedade de Socorro.
A irmã que fez a visita preparou-se passando em uma loja para comprar flores. Era uma época em que havia muitas tulipas de várias cores à venda. Ela escolheu uma cor, a sua predileta, mas depois sentiu que deveria escolher outra. Não sabia por que escolhera tulipas amarelas, mas o fez.
Ao presentear a irmã à porta com as tulipas amarelas, a mulher sorriu e disse: “Venha ver o meu jardim aqui atrás”. Estava repleto de tulipas amarelas em flor. A mulher disse: “Eu estava pensando se deveria colher algumas para a casa, mas agora, posso deixá-las aí e apreciá-las mais algum tempo no jardim, porque você me trouxe estas”. Elas conversaram descontraidamente, como velhas amigas. Por meio daquela impressão — levar algumas flores e escolher tulipas amarelas — aquela professora visitante teve a confirmação de que estava a serviço do Senhor. Quando ela me contou isso percebi alegria em sua voz.
Ao falar comigo, ela não sabia o que a viúva havia sentido após a visita. Se a viúva sentiu que Deus a amava e que Ele lhe tinha enviado um anjo, a professora visitante a havia ajudado a trilhar o caminho do sucesso aos olhos do Senhor. Talvez só no mundo vindouro essa professora venha a saber se o seu trabalho fiel teve sucesso. Isso é verdade também em relação a duas professoras visitantes que, repetidas vezes, levaram amor a outra viúva que vivia em um lar para idosos nas proximidades, por quase nove anos. Após difíceis provações, ela faleceu depois de apenas algumas semanas.
Pelo que eu soube por um filho dessa viúva, aquelas professoras tiveram êxito. Elas terão a alegre experiência que a mãe do Profeta Joseph Smith descreveu para as irmãs na reunião da Sociedade à qual ela compareceu. Disse ela: “Precisamos amar [e] cuidar umas das outras, consolar umas às outras e adquirir instrução, para que possamos todas viver no céu juntas”.6
Vocês passam o legado adiante ao ajudarem outras irmãs a receber no coração o dom da caridade. Elas então poderão passar o legado a outras irmãs. A história da Sociedade de Socorro está gravada em palavras e números, mas a sua herança é passada de coração a coração. É por isso que as famílias são as grandes beneficiárias da Sociedade de Socorro.
Minha mãe deixou-me um pequeno broche com as palavras “A Caridade Nunca Falha”. E a irmã Beck deu-me este pequeno alfinete de lapela.
O duradouro legado que minha mãe deixou para a família foi mais do que o broche. Foi seu amor e o amor do Senhor que eu vi e senti nas coisas simples que ela fez, ao ser solidária em Seu nome. Ela era uma mulher da Sociedade de Socorro. Minha mãe não teve filhas, mas minha esposa passou o legado a nossas duas filhas. E elas manterão o legado vivo no coração de outras. Ele será duradouro, porque a caridade nunca falha.
Testifico-lhes que a caridade é o puro amor de Cristo. Ele vive. Ao servirmos ao próximo com Ele, sentiremos Sua alegria. Por meio de Sua Expiação, possibilitou-nos suplicar e receber o dom da caridade. Sei que o Pai vive e responde a nossas orações. Vocês são membros de uma sociedade fundada e colocada em seu curso pelo Profeta da Restauração, Joseph Smith. A irmã Beck e suas conselheiras foram chamadas por inspiração de Deus, dada a um profeta vivo. Sei que isso é verdade.
Vocês têm um legado glorioso. Oro a Deus que as inspire a preservar e passar adiante esse legado para abençoar e trazer alegria às irmãs nas gerações e épocas vindouras. No sagrado nome de Jesus Cristo a Quem servimos. Amém.
Notas
1. Morôni 7:46; ver também I Coríntios 13:8.
2. 4 Néfi 1:2–3, 15.
3. Ver Livro de Atas da Sociedade de Socorro, março de 1842 — março de 1844, registro de 28 de abril de 1842. Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, p. 39.
4. D&C 88:52–56; grifo do autor.
5. Mosias 4:26.
6. Lucy Mack Smith, Livro de Atas da Sociedade de Socorro, março de 1842 — março de 1844, registro de 24 de março de 1842, pp. 18–19.





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